domingo, 30 de abril de 2017

No Piauí piso salarial de jornalistas não é aceito por renomados veículos de comunicação

Os jornalistas piauienses, reunidos hoje (29) em assembleia geral extraordinária, na sede do Sindjor-PI, decidiram realizar manifestações de protestos na porta das empresas que se recusam a atender as reivindicações da categoria e a assinar o Acordo Coletivo de Trabalho.
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Além das manifestações, ficou decidido que o Sindjor-PI vai entrar com uma ação na Justiça do Trabalho. O advogado João Neto, Diretor Jurídico da entidade, vai solicitar que seja instaurado o dissídio coletivo.

O Sindicato chamou as empresas para uma mesa de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, mas apenas o Diário do Povo compareceu e assinou o acordo fixando o piso salarial 2017 em R$ 1.880,00 + anuênio de 2%.

O Meio Norte não respondeu o ofício do Sindjor-PI, e por meio de telefone o assessor jurídico da empresa, Francisco Ferreira, informou que o Sistema Meio Norte não sentaria com outras empresas para negociar o Acordo Coletivo.

Francisco Ferreira sugeriu um encontro isolado com os dirigentes do Sindicato, na sede daquela empresa, durante o qual fechou questão dizendo que não podiam pagar o mesmo piso acordado pelo Diário do Povo. Propôs, na oportunidade, um aumento de R$ 93,00 e o fim do anuênio, proposta prontamente recusada pelo Sindicato.  O "Dia" segue na mesma linha. Não assinou o acordo e continua pagando o mesmo piso de 2016.


Diante disso, não havia outra alternativa senão acionar todas as empresas na Justiça, inclusive aquelas que estão pagando o novo piso sem retroagir a 1º de fevereiro, data base da categoria, e sem assinar o acordo coletivo. TVs, portais de notícias e empresas de assessoria de imprensa serão alvos da ação do Sindjor-PI.
Com informações de José Olímpio. Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Piauí. 

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