terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Dengue, zika e chikungunya provocaram 794 mortes em 2016, segundo boletim















Soma de mortes por dengue, zika e chikungunya no Brasil em 2016, até o dia 
24 de dezembro, chegou a 794: 629 por dengue, 159 por chikungunya e 6 por zika. No mesmo período de 2015, as três doenças haviam provocado 1.001 mortes: 984 por dengue, 14 por chikungunya e 3 por zika.
Até 24 de dezembro de 2016, o Brasil registrou 1.976.029 casos prováveis 
das três doenças, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: 1.496.282 
de dengue, 265.554 de chikungunya e 214.193 de zika. Os dados são do 
novo boletim epidemiológico publicado no site do Ministério da Saúde.

Dengue

Mesmo antes da compilação dos casos da última semana do ano, o número
 de casos de dengue registrado em 2016 já é o segundo mais alto desde 
1990, quando os dados começaram a ser registrados no Brasil. E se 
aproxima do ano recordista, que foi 2015, quando houve 1.649.008 casos.
A incidência em 2016 foi de 731,9 casos por 100 mil habitantes. A região 
com a maior incidência foi o Centro-Oeste, com 1.313,8 casos por 100 mil, seguida do Sudeste, com 999,5 casos por 100 mil.

Chikungunya

Os 265.554 casos de chikungunya registrados em 2016 representam um aumento de 589,7% em relação aos 38.499 casos registrados em 2015. 
O vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2014. O número de
 mortes pela doença aumentou em 1.035% de 2015 para 2016: de 14 
para 159.
A incidência de chikungunya no país em 2016 foi de 129,9 casos por 100 mil habitantes. A região com maior incidência foi o Nordeste, com 407,7 casos 
por 100 mil habitantes.

Zika

A zika foi identificada no Brasil pela primeira vez em abril de 2015 e os 
casos só passaram a ser notificados a partir do final do ano, por isso não é possível comparar os dados de 2016 com os de anos anteriores.
Em 2016, os 214.193 casos registrados no país representaram uma 
incidência
 de 104,8 casos por 100 mil habitantes. A região Centro-Oeste teve a maior incidência do país?: 219,2 casos por 100 mil habitantes.
Fonte: G1

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