domingo, 20 de novembro de 2016

Homem é preso por tentar estuprar filha de delegado em Teresina

Delegada Vilma Alves investiga estupro coletivo em capoeirista em Teresina (Foto: Catarina Costa / G1)Delegada Vilma Alves, titular da Delegacia da Mulher do Centro (Foto: Catarina Costa / G1)
Uma estudante de 27 anos e filha de um delegado de polícia civil do Piauí foi vítima de tentativa de estupro pelo próprio vizinho. O agressor é deficiente auditivo foi preso na sexta-feira (18). A vítima, de acordo com a delegada titular da Delegacia da Mulher do Centro de Teresina, Vilma Alves, encontra-se em estado de choque e bastante lesionada, por travar luta corporal contra o homem.
A tentativa de estupro aconteceu enquanto a estudante universitária saia de sua residência, situada no bairro São João, Zona Leste da capital. Era por volta da meia-noite quando ela encontrou o homem
“Eles foram criados juntos e moram em frente um ao outro. Ela informou que estava à noite na rua de casa com ele, quando o agressor foi se aproximando e fazendo gestos obsenos. Foi aí que ela começou a estranhar e ao sair correndo lutou contra o homem”, disse a delegada Vilma Alves.
Central de Flagrantes de Gênero de Teresina (Foto: Fernando Brito/G1)Central de Flagrantes de Gênero de Teresina
(Foto: Fernando Brito/G1)
O homem, que é surdo e mudo, deu uma ‘gravata’ na jovem quando ela reagiu às agressões e gestos obsenos. Foi então, como relatou a delegada, que os dois travaram uma luta corporal. “Foram socos, puxões de cabelo e até mesmo ela foi jogada no chão. Acredito que o agressor deva ter visto alguém e saiu”, falou.
A mulher vítima da tentativa de estupro saiu correndo pelas ruas do bairro São João, onde os dois residem, em busca de ajuda. Em uma praça encontrou uma guarnição da Polícia Militar.
“Os policiais mandaram ela ir dormir. Achei isso um absurdo, mas na madrugada ela foi à Central de Gêneros prestar queixa. Ficamos por horas tentando buscar o homem, mas ele já está preso. O agressor chegou a ‘brincar’ e disser que não daria em nada, mas se depender de nós ele permanecerá preso”, acrescentou a delegada.
Mesmo por ser deficiente auditivo, a delegada informou que o agressor deve permanecer preso, desde de que seja compravado transtorno mental.
Ainda de acordo com Vilma Alves, outras mulheres do bairro já foram vítimas dos assédios do homem. Ele encontra-se preso na Central de Flagrantes, no Centro de Teresina.
G1/Piauí

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