quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

INVERNO: Milhares de famílias do semiárido do PI aguardam distribuição de sementes

A chegada das chuvas mudou a paisagem no Piauí e tem animado os agricultores piauienses. Mas apesar da alegria, os trabalhadores do campo temem ficar prejudicados por conta da demora que houve na distribuição de sementes. Segundo a presidente da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Piauí (Fetag), Elisângela Moura, milhares de famílias aguardam o abastecimento.
“Nós estamos preocupados porque sabemos que na região do semiárido as chuvas começam mais cedo e o mês de janeiro seria o ideal para começar a distribuição das sementes. Também há uma grande aflição com relação aos animais, pois muitos agricultores já perderam seus bichos por falta de alimento”, disse.
A presidente da Fetag informou ainda que no ano passado foram gastos R$ 1,5 milhão com as sementes e esse ano já teve um valor significativo de R$ 2,5 milhões que foram adquiridos para a compra. Apesar da demora, ela informou que as sementes começarão a ser distribuídas.
Segundo Elisângela, as sementes serão distribuídas pela Secretaria de Desenvolvimento Rural nas 17 regionais do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em todo o estado. O produto deverá atender mais de 60 mil famílias, número considerado insuficiente pela Fetag.
"Sabemos que ainda é insuficiente para a demanda, para o tamanho do estado, mas é o que temos. Ano passado foi gasto R$ 1,5 milhão com as sementes e esse ano já teve o valor significativo de R$ 2,5 milhões”, concluiu.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Francisco Limma, informou que a distribuição das sementes no Sul do Piauí começou ainda na semana passada. Ele reconheceu que a quantidade de sementes não é suficiente, mas garantiu que existe um planejamento com o intuito de ampliar o programa.
"Nós estamos nos preparando para que o programa de semente possa ser mais amplo. Esse ano ela atende a um público prioritário, mas queremos que outros agricultores possam ter acesso, inclusive com o estado apenas subsidiando", comentou.
G1

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